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HÁ 23 ANOS, SARAMAGO JÁ DIZIA: ISRAELENSES SÃO “JUDEUS NAZISTAS” ⚠️

O jornal Folha de S. Paulo publicou há 23 anos atrás, em 28/3/2002, trechos da opinião do escritor português e Prêmio Nobel de Literatura de 1998, José Saramago, após ele visitar o líder palestino Yasser Arafat em Ramallah, naquele ano. Saramago foi vítima de intensa perseguição por “Israel” e pelas suas entidades por todo o mundo.

A polêmica e perseguição teve início após ele ter dito que na Palestina ocupada “tudo tem um ar de campo de concentração que me fez lembrar de Auschwitz. (…) Os israelenses se converteram em judeus nazistas”. E que “A repressão israelense é uma forma mais perversa do que ‘apartheid’ [da África do Sul]”.

Saramago ficou escandalizado com o que havia visto e ouvido na Palestina ocupada. “Ninguém tem ideia do que acontece aqui, por mais bem informado que esteja. Tudo está arrasado por escavadeiras; as aldeias foram destruídas e nada pode ser cultivado”.

A perseguição incluiu o boicote a obra literária de Saramago, um escritor bastante popular na época em “Israel”, com diversos dos seus livros publicados em hebraico. Devido a pressão do regime sionista, livrarias retiraram suas obras do catálogo de vendas e as TVs de “Israel” cancelaram entrevistas agendadas.

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