A mídia israelense publicou comentários sobre o cessar-fogo e a troca de prisioneiros na Faixa de Gaza, dizendo que representa “um sucesso para o Hamas, que manteve sua sobrevivência e controle na Faixa de Gaza”, enquanto “Israel não conseguiu atingir seus objetivos”, e que o acordo é considerado “um dos piores de sua história”.
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Para Micah Kobe, antigo dirigente do Serviço Geral de Segurança de Israel (Shin Bet), “o acordo não foi o ideal para Israel, mas sim um dos piores acordos que alguma vez concluiu na sua história”. Segundo ele, Israel “falhou em proteger os israelenses do cativeiro e agora é forçado a pagar o elevado preço por este fracasso e devolvê-los”.
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Segundo Kobe, “o Hamas está trabalhando para alcançar dois objetivos principais: a sobrevivência e um regresso à gestão dos assuntos da Faixa”, acrescentando que “Do seu ponto de vista, teve sucesso em ambas as questões – até agora, pelo menos – apesar de a dura guerra.”