Um relatório divulgado pelo diário britânico The Guardian, demonstra que pelo menos 160 médicos e profissionais palestinos de saúde de Gaza, estão mantidos em prisões israelenses, onde a tortura e estupros são rotina. Além disso, 24 profissionais de saúde continuam desaparecidos após terem sido sequestrados por forças israelenses em hospitais durante a guerra.
Entre os detidos está o Dr. Hussam Abu Safia, diretor do Hospital Kamal Adwan, que foi preso em dezembro. Um advogado que o visitou relatou que o Dr. Abu Safia sofreu tortura e teve tratamento médico negado enquanto estava detido na Prisão de Ofer, em Ramallah.
De acordo com a ONG médica palestina Healthcare Workers Watch (HWW), até hoje, 162 profissionais médicos permanecem sob custódia israelense, incluindo alguns dos médicos mais graduados de Gaza. Anteriormente, um total de 179 profissionais de saúde foram detidos e depois liberados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que 297 profissionais de saúde de Gaza foram detidos desde o início da guerra, expressando profunda preocupação com sua segurança, embora não tenha informações atualizadas sobre os que foram libertados ou ainda estão detidos.
MAIS DE 160 MÉDICOS DE GAZA FORAM DETIDOS E TORTURADOS POR ISRAEL
