O site americano DropSite, em uma reportagem publicada na noite de sexta-feira (11), revelou vazamentos indicando que o Meta respondeu a uma campanha israelense organizada com o objetivo de remover conteúdo palestino do Facebook e do Instagram.
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De acordo com os documentos vazados, o Meta respondeu a aproximadamente 94% das solicitações de exclusão enviadas pelas autoridades israelenses desde 7 de outubro de 2023, data em que a agressão israelense à Faixa de Gaza começou.
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De acordo com os documentos vazados, essa censura é realizada por meio de um mecanismo conhecido como “Solicitações de Remoção de Terceiros” (TDRs), um serviço que permite que governos, organizações e até mesmo indivíduos solicitem a remoção de conteúdo sob a alegação de que ele viola as políticas da plataforma.
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De acordo com os dados, 95% dos pedidos israelenses foram classificados como “terrorismo” ou “incitação à violência”, numa tentativa de criminalizar o discurso palestino antiocupação. Essa escalada sem precedentes de censura, removeu cerca de 38,8 milhões de postagens usando essas alegações.
META ATENDE ISRAEL E EXCLUIU 94% DAS POSTAGENS PRÓ-PALESTINA
