A Declaração final dos 11 países que participaram da 17ª Cúpula do BRICS condenou os ataques contra o Irã, classificando como “uma violação do direito internacional e da Carta das Organização das Nações Unidas (ONU)” e expressando “profunda preocupação com a subsequente escalada da situação de segurança no Oriente Médio”.
A declaração também denuncia os “ataques deliberados” contra infraestruturas civis e instalações nucleares “pacíficas sob totais salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”. “As salvaguardas e a segurança nucleares devem ser sempre respeitadas, inclusive em conflitos armados, para proteger as pessoas e o meio ambiente contra danos”, diz a Declaração.
No entanto, a Declaração omitiu-se de responsabilizar diretamente os Estados Unidos e “Israel” e outras nações que se associaram aos ataques contra o Irã. Em seu discurso, o Chanceler iraniano, Abbas Araghchi, disse que “Esta agressão foi um golpe letal para a diplomacia , o Estado de Direito e o regime do Tratado de Não Proliferação Nuclear”.