O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), encontra-se nos Estados Unidos desde o início do ano articulando sanções dos contra o Brasil. Ele tem visitado lideranças ligadas ao presidente Donald Trump, acompanhada por jornalista foragido, Paulo Figueiredo, neto do ex-ditador João Figueiredo e réu por tentativa de golpe de Estado.
Os encontros com políticos da extrema-direita dos EUA se intensificaram após o ex-presidente Donald Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em gesto hostil ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.
Ao sair de uma reunião na Casa Branca na semana passada, Eduardo declarou à repórter Raquel Krähenbühl, da TV Globo, que “muito provavelmente Trump também vai apertar outras alavancas” contra o Brasil. Ele citou medidas como congelamento de bens, cancelamento de vistos e restrições ao sistema financeiro global.
A postura de Eduardo Bolsonaro de apoiar sanções contra a economia nacional e chantagear o Congresso com a pauta da anistia, tem sido amplamente criticada por juristas, parlamentares e lideranças da sociedade civil, que veem no gesto uma grave violação aos princípios democráticos e constitucionais, e um ato de traição ao Brasil.