O ministro da Segurança Nacional de extrema direita de Israel , Itamar Ben Gvir, liderou centenas de colonos no ataque ao complexo da Mesquita de Al-Aqsa no domingo (3), onde realizaram em voz alta orações talmúdicas judaicas, sob forte escolta policial, e tentaram antagonizar os fiéis muçulmanos.
Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostraram centenas de colonos invadindo os pátios da Mesquita de Al-Aqsa, onde alguns podiam ser vistos dançando e gritando, interrompendo a santidade do local de culto muçulmano.
Falando aos repórteres após o ataque, Ben Gvir disse: “O Monte do Templo é para os judeus, e permaneceremos aqui para sempre.” O status quo em Jerusalém há muito tempo mantém que a oração judaica é proibida no planalto elevado da Cidade Velha de Jerusalém Oriental ocupada, onde fica a Mesquita de Al-Aqsa.
Desde que se tornou ministro no governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Ben Gvir liderou pelo menos 11 ataques à mesquita. Enquanto isso, vários outros políticos de extrema direita defendem a destruição de Al-Aqsa e a construção de um templo onde, que eles acreditam ter existido.
