A Aliança das Forças Palestinas emitiu uma declaração no sábado (9), condenando as declarações do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, nas quais ele declarou que “as próximas eleições gerais não incluirão forças políticas e indivíduos que não estejam comprometidos com o programa da OLP e com os compromissos internacionais e o estabelecimento de um estado palestino ‘não armado’, incluindo a Faixa de Gaza”.
A coalizão afirmou em seu comunicado que “qualquer tentativa de impor eleições excludentes e não consensuais representa uma consagração do monopólio da tomada de decisões nacionais e uma clara exclusão das forças de resistência sob pretextos políticos que não contam com consenso nacional”. Considerou que “o que está acontecendo representa uma nova reversão dos entendimentos de reconciliação nacional aprovados em mais de uma capital árabe e internacional”.
As forças da resistência consideram que falar de um estado palestino “desarmado” é uma posição perigosa que serve à ocupação israelense e visa desmantelar os meios do povo palestino de se defender contra a agressão contínua a que está sujeito, particularmente em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém.
O comunicado faz um apelo ao povo palestino e suas forças ativas para “se levantarem contra as tentativas de liquidar a causa palestina por meio de eleições formais e caminhos separatistas”, enfatizando que “a resistência é um direito legítimo que não pode ser renunciado, e que a arma da resistência é a primeira linha de defesa dos direitos nacionais”.
