Um drone israelense atacou deliberadamente uma tenda de jornalistas do lado de fora do Hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza, atingindo vários jornalistas que trabalhavam na Faixa de Gaza. Foram mortos os jornalistas Anas al-Sharif e Muhammad Qreiqeh, bem como dos fotógrafos Ibrahim Zaher e Muhammad Nofal, e os ferimentos sofridos pelo jornalista Muhammad Subh.
Os jornalistas assassinados eram correspondentes da Al Jazeera, Al-Sharif e Qreiqaa. O exército de ocupação israelense admitiu, em um comunicado, que teve como alvo o jornalista Anas Al-Sharif na Faixa de Gaza. Com este ataque, o número de repórteres mortos pela ocupação durante o genocídio sobe para 237, de acordo com o Gabinete de Imprensa do Governo.
O número de jornalistas mortos em Gaza é maior do que em qualquer conflito anterior. “O exército israelense está tentando silenciar a verdade, mas não consegue”, afirmou em nota a relatora da ONU para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão, Irene Khan.