O secretário-geral do Hezbollah, Sheikh Naim Qassem, disse que a recente decisão do governo libanês, tomada em 5 de agosto, “priva o Líbano de suas armas defensivas durante uma agressão e facilita a morte de combatentes da resistência e suas famílias”.
Naquela data, o primeiro-ministro libanês Nawaf Salam , após uma sessão de gabinete que discutiu a questão das armas, instruiu o exército libanês a desenvolver um plano operacional sobre “excluir armas das mãos do Estado” até o final do ano e submetê-lo ao Gabinete para discussão, com prazo até 31 de agosto.
O Sheikh Qassem observou que o governo libanês “tomou uma decisão perigosa e violou a coexistência comum”, expondo o país a uma crise muito séria. Ele considerou o governo libanês totalmente responsável por qualquer conflito interno e por abandonar seu dever de defender o território libanês. Ele acrescentou: “Não queremos discórdia sectária, mas há aqueles que trabalham para provocá-la”.
